Acidez
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- Categoria: degustando
De onde vem, e para que serve, a acidez dos vinhos?
A acidez de um vinho resulta da presença de diversos ácidos, alguns provenientes das uvas, como tartárico, málico e cítrico, outros que são gerados durante o processo de fermentação, como o lático e o succínico. A maioria dos ácidos presentes no vinho são orgânicos, mas há também uma pequena quantidade de ácidos inorgânicos, sem falar em outros tipos de compostos que, mesmo não ácidos, colaboram para a percepção de acidez.
Quando experimentar um vinho refrescante, saiba que o frescor e a vivacidade de um vinho, branco ou tinto, têm influência direta do ácido málico. Já aqueles vinhos que “pegam na garganta”, costumam muitas vezes ter níveis elevados de ácido tartárico.
Em contrapartida, baixos níveis de acidez podem refletir-se em um vinho com pouco aroma, o que diminui muito a experiência da degustação.
A acidez é muito importante na estrutura e no equilíbrio de um vinho. Para ler mais sobre o que é um vinho equilibrado, clique aqui.
Quanto mais alto for o teor de açúcar residual em um vinho, mais acidez ele vai precisar, para alcançar equilíbrio. Mesmo que o nosso paladar se engane, vinhos doces podem conter mais ácidos, na verdade, que os ácidos vinhos leves e secos!
Trocadilhos à parte, acidez é um dos elementos que preservam o vinho no processo de envelhecimento. Para produzir um vinho de guarda, é necessário observar a sua acidez. Mas vinhos de guarda, quando consumidos precocemente, podem ter sua acidez ressaltada, por ainda não terem adquirido a suavidade, nem perdido a aspereza.
Então, é assim: acidez de menos tira o sabor; acidez de mais traz azedume.
Procure equilíbrio no seu vinho! E nunca deixe de procurar equilíbrio, principalmente, na sua vida!
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